A escolha dos pneus: Uma decisão estratégica para o sucesso da frota

A escolha dos pneus: Uma decisão estratégica para o sucesso da frota

* por Mateus Santos

A escolha correta dos pneus é um dos pilares para o sucesso de uma frota de caminhões, influenciando diretamente a segurança, a eficiência operacional e a rentabilidade. Assim como nos esportes de alta performance, o transporte rodoviário ou fora de estrada exige uma atenção meticulosa a cada detalhe — e os pneus são um dos mais importantes.

Um exemplo icônico vem das pistas de Fórmula 1, onde Ayrton Senna demonstrava um talento extraordinário em tomar decisões estratégicas relacionadas aos pneus. Como retratado na nova série da Netflix sobre o piloto, Senna analisava cuidadosamente as condições da pista e as possibilidades climáticas para decidir entre pneus lisos (slicks), intermediários ou de chuva. Outro caso notável é a invenção do cobertor térmico de pneus por Nelson Piquet. Essa tecnologia, inicialmente usada para aquecer os pneus antes das corridas, maximiza a aderência desde os primeiros momentos na pista. O conceito revolucionário de Piquet mostrou como uma atenção especial ao desempenho dos pneus pode gerar uma vantagem competitiva, tanto em corridas quanto em operações comerciais.

No contexto de uma frota de caminhões, a escolha dos pneus deve ser igualmente estratégica. Para operações rodoviárias, por exemplo, os pneus lisos oferecem menor resistência ao rolamento, resultando em economia de combustível e maior durabilidade em estradas asfaltadas. Já para terrenos mistos ou condições off-road o produto precisa conter características de resistência a corte e picotamento. Os pneus borrachudos são indispensáveis, garantindo tração e estabilidade mesmo nas condições mais adversas.

Assim como Senna e Piquet analisavam cada detalhe para otimizar o desempenho de seus carros, os gestores de frotas devem considerar fatores como carga transportada, tipo de terreno, clima e distância percorrida ao selecionar os pneus. Essa análise não apenas melhora o desempenho operacional, mas também reduz custos com manutenção, combustíveis e substituições prematuras.

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– As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do 54PSI –

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