Bridgestone revisa perspectivas financeiras para o ano à medida que o impacto da COVID-19 diminui

Bridgestone revisa perspectivas financeiras para o ano à medida que o impacto da COVID-19 diminui

A Bridgestone Corp. anunciou que revisou para cima os resultados fiscais esperados para o ano de 2021 bem como a  previsão de lucro operacional em razão dos resultados positivos obtidos no primeiro semestre e do abrandamento do impacto da COVID-19 nos negócios globais.

Com base no crescimento de 24,2% nas vendas e um aumento de cinco vezes no lucro operacional para os seis meses encerrados em 30 de junho, a Bridgestone elevou suas projeções de lucro operacional e vendas para o ano inteiro em 38,5% e 10,3%, respectivamente, sobre o que foi projetado em fevereiro, rendendo uma taxa operacional de quase 11%.

“Como resultado, a demanda global por pneus no primeiro semestre de 2021 mostrou uma recuperação dramática em um ritmo que excedeu as expectativas do grupo”, disse a Bridgestone em seu comunicado.

A previsão anterior da empresa baseava-se na suposição de que a economia global não voltaria aos níveis pré-COVID até 2023 e que a demanda global por pneus permaneceria baixa.

Ao divulgar a previsão mais otimista, a japonesa Bridgestone observou que os países ao redor do mundo estão fazendo progressos no tratamento da pandemia de COVID-19 e na execução de programas de vacinação.

Nos primeiros seis meses do ano, a Bridgestone relatou lucro operacional ajustado de US$ 1,6 bilhão sobre vendas de US$ 14,3 bilhões, com o crescimento dos lucros auxiliado pelo programa de reestruturação de custos e despesas em todo o grupo.

O segmento de pneus espelhou o desempenho corporativo com crescimento de vendas de 24%, para US$ 12,3 bilhões, um salto de quase quatro vezes na receita operacional para US$ 1,73 bilhão, o que equivale a uma taxa operacional de 14%. Todas as unidades operacionais do segmento registraram ganhos de vendas de 20% ou mais.

Em particular, Bridgstone observou que a demanda por pneus para caminhões e ônibus e veículos de construção cresceu significativamente, sustentada por uma sólida demanda de construção e transporte. Isso ajudou a impulsionar o crescimento de 170% no lucro operacional e vendas 24% maiores no negócio de pneus para caminhões/ônibus, para US$ 375 milhões e US$ 3,38 bilhões, respectivamente.

O segmento de pneus passageiros e caminhões leves reportou um salto de 11 vezes no lucro operacional, para US$ 1,02 bilhão, com vendas 25,5% maiores. A demanda por pneus de reposição voltou aos níveis pré-pandêmicos de 2019.

A unidade de negócios especiais – cobrindo construção, agronegócio, aeronaves e duas rodas – reportou um aumento de 39% no lucro operacional para US$ 328,8 milhões em vendas.

Visto por segmento de relatório geográfico, os negócios na Europa/Oriente Médio/Índia/ África foram os que mais melhoraram, saltando 37%, seguidos pelas Américas (alta de 27,3%) e China/Ásia-Pacífico (aumento de 25,5%).

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