No carro, o lugar de pet é ….
No Brasil, a população de animais de estimação – cães e gatos – ultrapassou o número de famílias com crianças. São mais de 139 milhões de bichinhos segundo levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil em parceria com o IBGE. Uma comparação interessante: de cada 100 famílias brasileiras, 44 têm animais de estimação e apenas 36 têm crianças de até 12 anos.
Caso você seja uma dessas famílias, o 54 PSI faz um alerta importante: transporte-os sempre na cadeirinha ou presos pelo cinto de segurança. Embora seja muito comum – e até mesmo fofo – observar no vem e vai do trânsito um cãozinho debruçado todo feliz sobre a janela de um carro, curtindo a paisagem e o vento bater no focinho, essa atitude é extremamente perigosa, tanto para o motorista como para o animal de estimação, que corre o risco de ser projetado e se ferir em uma colisão, durante uma freada abrupta.
Para que o motorista possa estar concentrado no trânsito a recomendação dos especialistas é jamais transportar o pet solto no banco, mas em caixas, cadeiras de transporte apropriadas ou até mesmo preso pelo cinto de segurança ou por coleiras adaptadas que não possam causar lesões em caso de colisão. Quando houver alguém no carro, o carona pode levá-lo no colo sem problema algum. Vale lembrar que não é permitido transportar animas nas partes externas do veículo.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não determina o modo como os animais de estimação devam ser transportados, mas trata sobre infrações para os motoristas que conduzam os bichinhos de forma considerada irresponsável e perigosa, além da possibilidade de emissão de multas para quem coloca a vida de seus peludos em risco. Segundo o artigo 169 do CTB, além de multa, a punição inclui a perda de pontos na carteira.