Pirelli divulga seu Plano Industrial 2021-2022 | 2025
Na quarta-feira, dia 31/03, a Pirelli divulgou seu plano industrial 2021-2022 | 2025. A empresa detalhou os objetivos de resultados para os próximos anos, estratégias para produtos e ainda divulgou a aprovação de Giorgio Luca Bruno como vice-CEO a partir de 15/07. O conselho de administração aprovou também os resultados de 2020.
A empresa dividiu seus objetivos em um plano de duas fases: em 2022, espera retornar aos resultados pré-COVID de 2019 e, em 2025, quer ser líder em pneus specialty de alto valor com elevada geração de caixa. O foco da fabricante será em pneus acima de 19”, especialidades e elétricos.
Para o OEM, a empresa planeja o crescimento seletivo da base de clientes. Em reposição, quer fazer uso do efeito “pull” gerado pelos pneus OE, que é quando o consumidor opta por comprar a mesma marca de pneus que veio originalmente em seu veículo.
A empresa espera ainda acelerar o processo e inovação de produtos com 44 novas linhas até 2025, com forte presença na nova mobilidade com pneus para veículos elétricos, com sensores e também no ciclismo.
Investimentos
No período de 2 anos (21-22) a empresa quer investir entre 710 e 730 milhões de euros essencialmente para atualização tecnológica e aumento de produtividade. No período de 3 anos (23-25), deve haver mais um ciclo de investimentos de 1,2 e 1,3 bilhões aumento de capacidade de produção em países com custos de produção mais baixos.
Sobre os planos de redução de custos/aumento de eficiências, são esperadas reduções na casa de 170 milhões de euros no período de 2 anos (2021-2022, com 110 milhões já em 2020). Em 2025, mais 70 ou 100 milhões, principalmente graças aos benefícios da transformação digital.
A empresa colocou o tema “Sustentabilidade” no centro da estratégia de negócios seus negócios e criou um novo plano de incentivo para a gestão (LTI) para apoiar as metas do plano industrial.
Objetivos
Metas para o período de 2 anos 2021-2022:
- Receitas no final de 2022: entre 5,1 e 5,3 bilhões de euros,
- Margem ebit ajustada no final de 2022: >16% e 17%,
- Fluxo de caixa líquido, pré-dividendo, para o período de 2 anos (2021-2022): entre 700 e 800 milhões de euros,
- Posição financeira líquida no final de 2022: entre 2,75 e 2,65 bilhões de euros,
- Igual a 2 vezes o ebitda ajustado.
Metas para o período de 3 anos 2023-2025
- Receitas no final de 2025: entre 5,7 e 6,2 bilhões de euros,
- Margem ebit ajustada no final de 2025: 19% e 20%,
- Fluxo de caixa líquido, pré-dividendo, para o período de 3 anos (2023-2025): entre 1,7 e 1,9 bilhões de euros,
- Posição financeira líquida no final de 2025: entre 1,6 e 1,4 bilhões de euros,
- Igual a 1 vez o ebitda ajustado,
- Dividendos: ~50% do lucro consolidado de 2021-2022,
- e ~40% do lucro consolidado de 2023-2024.
Resultados consolidados de 2020 aprovados
- Lucro líquido consolidado: 42,7 milhões (457,7 milhões em 31 de dezembro de 2019),
- Lucro líquido da controladora: 44 milhões (273,2 milhões em 31 de dezembro de 2019),
Na assembleia geral, convocada para 15 de junho, o conselho de administração irá propor a distribuição de um dividendo de 0,08 euros por ação para um total de 80 milhões.