Quando menos não significa mais
Por: Mateus Santos
O Comércio tem umas histórias engraçadas. Após anos de visitas sem oportunidade, conseguimos finalmente mostrar nosso produto e serviço a um cliente quando adquirimos uma máquina de raio-x de pneus. Ao experimentar nossos serviços de recapagem, a durabilidade dos pneus mais que dobrou, reduzindo drasticamente o custo por quilômetro (CPK) para o cliente. Essa economia sem precedentes fez com que eles percebessem a inviabilidade financeira de uma segunda recapagem, evidenciando a importância da avaliação correta de custo-benefício. Isso aconteceu, pois sua operação é de produtos leves, ou seja, as carretas não rodam com carga plena.
Essa transformação na durabilidade dos pneus após a recapagem foi um marco que demonstrou como a avaliação de custo-benefício pode ser equivocada em várias áreas da empresa. Isso impulsionou a empresa a adotar uma mentalidade de comprar produtos e serviços baseados em seu desempenho superior, mesmo que inicialmente pareçam ter um custo mais elevado.
Esse case destaca como algumas empresas e pessoas, por vezes, negligenciam uma avaliação mais aprofundada dos custos e benefícios reais de uma compra. A empresa em questão aprendeu a não apenas considerar o preço inicial, mas sim o desempenho, durabilidade e custo-benefício em longo prazo, o que resultou em economias substanciais e melhores decisões de compra em todos os setores.
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* Mateus Santos é engenheiro e mestre em ADM, formado pelas Faculdades Unitri, FGV e UNIALFA. Especialista em pequeno frotista, atua com pneus há mais de 15 anos através da Conquixta Pneus em Uberlândia/MG. Mateus é natural de Formiga/MG e fala sobre mercado, novidades, tendências e tudo que envolver pneus de caminhão e a vida do caminhoneiro autônomo.