Titan Pneus apresenta alternativa ao 560/60R22.5 para caminhões de transbordo de canavieiras
As unidades produtoras de cana-de-açúcar da região Centro-Sul do Brasil acabaram de concluir a colheita da safra 2023/24. De acordo com dados da Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar, foram 654,43 milhões de toneladas processadas, crescimento de 19,29% sobre a temporada 22/23. Esse montante representa recorde histórico na oferta de matéria-prima na região Centro-Sul, principal produtora do país. Para ajudar os canavicultores no ganho ainda maior de eficiência no transporte da colheita, a Titan Pneus, disponibiliza uma solução exclusiva para os caminhões de transbordo de 30 toneladas de eixo trativo, o pneu Superflot.
O modelo é uma alternativa aos tradicionais pneus radiais (medida 560/60R22.5). Estes têm apresentado falhas de resistência neste veículo. Isso porque a colheita de cana-de-açúcar é mais complexa que outras culturas, devido ao seu manejo e exige muito mais resistência dos equipamentos.
A vinhaça, por exemplo, quando cola no pneu dificulta ainda mais a locomoção dos veículos. “Após pesquisas no mercado vimos que os pneus dos outros competidores estavam falhando, e ao mesmo tempo, clientes nossos de grandes usinas insatisfeitos com os pneus radiais, colocaram o nosso Superflot para rodar nesses caminhões de transbordo de 30 toneladas. O resultado foi muito positivo e surpreendente”, disse o gerente de marketing da Titan, William Bossolani.
A solução da Titan (medidas 600/50-22.5), além de mais resistente, mostrou-se também eficiente contra a compactação do solo. Outro ponto importante observado nos testes é que devido a região no talão do pneu ter a alta tecnologia (trash shield), dimensionados para suportar a operação de cana-de-açúcar, eles não apresentaram problema de soltura ou trinca da carcaça, algo que os outros tiveram. “Nosso produto foi projetado para perfeito assentamento na roda, minimizando a entrada de resíduos e garantindo um menor desgaste. Além disso, o custo benefício do Superflot é muito melhor, uma vez que pneus radiais são importados, e custam pelo menos três vezes mais que o nosso”, reforçou Bossolani.
Testes no campo
De acordo com José Luiz Coelho, Gerente de engenharia de campo na Titan, pelo fato do pneu Superflot ser mais baixos que os radiais, criou-se o mito de que ele não teria altura suficiente para o caminhão fazer o transbordo da carga, ou seja, faltaria alguns centímetros para a gaiola poder descarregar a produção. “Fomos a campo, fizemos diversos testes e vimos que isso não é verdade, pois a altura é suficiente”, disse.
Outro mito que se criou foi que poderia causar o problema chamado de “escorrega lateral”. Este refere-se ao deslizamento lateral do caminhão em regiões de topografia mais acidentada, “Essa era uma dúvida, pois temos o desenho de banda de rodagem mais fechado visando a baixa compactação, mas durante os testes também não identificamos tal problema comprovando total qualidade do produto”, detalhou o gerente de engenharia de campo na Titan.
Quanto ao possível detalonamento (nome dado para quando o pneu sai da roda), o Superflot com a robustez do talão muito reforçado aliada a tecnologia trash shield, não apresentou este tipo de ocorrência nos finais de ciclo. “Isso poderia acontecer durante a manobra para fazer o transbordo do implemento para as caixas de transporte dos caminhões que levarão a cana para a moagem na usina, mas, o nosso pneu âncora muito bem na roda e nesses movimentos ele consegue ter alta resistência sem risco de falhas”, finaliza Coelho.