Michelin anuncia fechamento antecipado da fábrica de Vannes para setembro de 2025
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A Michelin confirmou que sua unidade de produção localizada em Vannes, no departamento de Morbihan, encerrará suas atividades mais cedo do que o inicialmente previsto. O fechamento, anunciado em novembro de 2024, ocorrerá em setembro de 2025, dois meses antes do prazo original, impactando os 299 funcionários da planta.
A decisão de adiantar a data foi comunicada pelo grupo francês à Agência France-Presse (AFP). Apesar do fechamento antecipado, a empresa reforçou que os colaboradores continuarão recebendo apoio, incluindo um acompanhamento individualizado, por até 24 meses, para garantir a transição profissional. O programa de “congés de reclassement” (férias de reclassificação) também será iniciado gradualmente para os empregados afetados.
Michelin ressaltou que os esforços para apoiar a recolocação dos trabalhadores se manterão inalterados. “Nos comprometemos a acompanhar cada empregado até que ele consiga uma vaga permanente, com o período de experiência validado”, afirmou Alain Robbe, diretor de Relações Trabalhistas da Michelin França, em uma coletiva de imprensa realizada em Clermont-Ferrand no início de dezembro de 2024.
Além da unidade de Vannes, a Michelin enfrenta dificuldades no mercado de pneus pesados, o que impacta outras fábricas da empresa. A unidade de Cholet, localizada no departamento de Maine-et-Loire, também será desativada, com fechamento previsto para o início de 2026. A previsão para essa planta, que emprega 955 trabalhadores, permanece a mesma, sem alterações no cronograma.
A empresa explicou que a linha de produção de Vannes, especializada na fabricação de reforços metálicos para pneus de caminhões, não está mais alinhada com a demanda do mercado, que atravessa uma crise no segmento de pneus pesados. Essa reestruturação faz parte de uma série de fechamentos de fábricas na França, refletindo a difícil situação do setor pneumático no país.
No contexto atual, a Michelin, que já havia anunciado o fechamento de outras plantas na França, como as de Compiègne, Amiens e Béthune, continua a reavaliar sua presença no mercado francês. A decisão de reestruturar suas operações também visa fortalecer a competitividade do grupo a nível global, em um setor cada vez mais desafiador.
Fontes: Agência France-Presse (AFP) e Le Journal du Pneumatique.
Imagem: Google.